1- As marcas são quase invisíveis
2- Mover-se é preciso, comer é acessório
3- Intimidade gera confiança
4- A oferta deve ser simples e conveniente
5- O que os olhos não veem o estômago não sente
6- A rua tem um tempero diferente
7- Culpa (in)consciente
8- Lei da compensação: uma balança “nutritiva”
9- Excesso de informação, pouca compreensão
10- Bem-estar é sentir-se bem agora
2- Mover-se é preciso, comer é acessório
3- Intimidade gera confiança
4- A oferta deve ser simples e conveniente
5- O que os olhos não veem o estômago não sente
6- A rua tem um tempero diferente
7- Culpa (in)consciente
8- Lei da compensação: uma balança “nutritiva”
9- Excesso de informação, pouca compreensão
10- Bem-estar é sentir-se bem agora
1- As marcas são quase invisíveis
Para a maioria dos entrevistados, o conceito de marca inexiste. Quando perguntadas quais marcas associavam a saúde e bem-estar, as pessoas chegavam a confundir marca com categoria de produto. Vinte por cento não se lembram de nenhuma marca de bebida e 26% não se lembram de nenhuma marca de comida associada à saúde. Dos que mencionaram marcas de comida associadas à saúde, 37% indicaram Nestlé, 14% Danone e 12% indicaram marcas locais. Segue em ordem decrescente Unilever com 4%, Bimbo com 2,5% de menções, Kellogg’s e Kraft, ambos com 1,5%.
Na categoria de bebidas associadas a bem-estar, 20% não evocaram nenhuma marca. Entre os que mencionam nomes de empresas, lidera a lembrança de marca a Coca-Cola, com 36% das menções, seguida por 12,5% de referências à Danone, 11% à Nestlé, 11% às marcas locais, 5% à Unilever e 2,5% à Pepsi.
2- Mover-se é preciso, comer é acessório
Por terem longos deslocamentos e jornadas de trabalho, as pessoas não têm horários determinados para comer. O momento de comer é forçosamente criado em momentos de transição.
3- Intimidade gera confiança
Mesmo sabendo que quase todo mundo tem pressa, o convívio quase diário aproxima comprador e vendedor. Muita gente sabe o nome do dono do estabelecimento ou do ajudante e aproveita os poucos minutos de pausa para bater um papo com eles. A intimidade gera confiança no produto consumido, o que acaba propiciando a fidelização dos clientes.
4- A oferta deve ser simples e conveniente
No contexto em que tempo é dinheiro, os combos a preço promocional dominam as ruas. Esse incentivo à compra casada ajuda a “empurrar” a bebida e dá uma sensação de bom negócio para o consumidor e mais lucro ao comerciante.
Ex.: “Salgado + Refri = R$ 3,30”
Existe também o incentivo à compra em valores quebrados, o que favorece o comércio em notas e moedas.
Existe também o incentivo à compra em valores quebrados, o que favorece o comércio em notas e moedas.
5- O que os olhos não veem o estômago não sente
No Rio de Janeiro e em algumas zonas periféricas de São Paulo, muitos entrevistados não se preocupavam com as condições do local – muitos sem nome, cheios e em precárias condições de higiene.
Existe uma cobrança muito maior quanto à saudabilidade e higiene da comida de casa. No caso da rua, as pessoas tendem a fazer “vista grossa” para o que consomem, até mesmo debochando da situação.
6- A rua tem um tempero diferente
Não importa qual seja a oferta, comer fora de casa parece ter um “tempero diferente”. Como se a rua apresentasse um universo gastronômico próprio, com seus sabores únicos, que não se encontram em casa.
Uma hipótese é que essa valorização ajuda a diminuir a culpa de trocar umaalimentação nutritiva por algo mais gostoso, o que seria menos perdoável dentro de casa.
7- Culpa (in)consciente
A preocupação com a saúde surge no discurso, principalmente quando estimulada, mas não parece fazer parte do processo de escolha.
No Rio de Janeiro, muitos entrevistados citaram a “pressa” como motivo de consumirem salgados ou alimentos pouco nutritivos. Ou afirmaram firmemente consumirem raramente aquele tipo de produto. Discursos saudáveis para hábitos nem tanto.
Já em São Paulo, a preocupação com a saudabilidade dos alimentos consumidos parecia não existir. Muitos afirmaram que não acreditavam que o que estava sendo consumido não fosse saudável.
Já em São Paulo, a preocupação com a saudabilidade dos alimentos consumidos parecia não existir. Muitos afirmaram que não acreditavam que o que estava sendo consumido não fosse saudável.
8- Lei da compensação: uma balança “nutritiva”
Devido ao consumo de alimentos pouco saudáveis, grande parte dos entrevistados busca equilibrar a refeição com bebidas naturais ou diet, numa espécie de “lei da compensação”: tomar sucos, refrescos e vitaminas ajuda a compensar o mal da comida gordurosa / calórica.
9- Excesso de informação, pouca compreensão
Mesmo entre os que se dizem preocupados com a saúde, há muita referência, porém pouca compreensão, sobre o que faz bem e o que faz mal à saúde.
Há quem acredite que um mero componente natural na fórmula do produto já o torna saudável. Outros associam à saúde marcas que são completamente opostas a esse princípio.
Há quem acredite que um mero componente natural na fórmula do produto já o torna saudável. Outros associam à saúde marcas que são completamente opostas a esse princípio.
10- Bem-estar é sentir-se bem agora
Quando questionados sobre marcas de bem-estar e saúde, muitos identificaram marcas completamente associadas ao prazer, como McDonald’s, Coca-Cola, cervejas e até certas marcas de pinga. O conceito de bem-estar é mais diretamente associado à felicidade e à satisfação.